quinta-feira, 8 de maio de 2014

INFLUENCIANDO A TOMADA DE DECISÃO POR MEIO DA MEMÓRIA EMOTIVA

Se alguém pedisse que você dissesse qual a capita da França, isso remeteria à sua memória semântica. A lembrança da viagem que você fez a Paris ativa sua memória episódica. Mas que tipo de memória seria mais influenciadora numa tomada de decisão de compra?

O que é uma memória? As memórias envolvem o fortalecimento das conexões entre células específicas do cérebro, como se nossas experiências fossem gravadas em nossas mentes. As memórias podem variar em força e precisão e são suscetíveis aos desgaste e ao erro. As memórias não são exatamente recuperadas e, sim, recriadas.


No grande universo das forças diametralmente opostas - yin e yang, norte e sul, macho e fêmea, flamenguistas e vascaínos - a maioria levaria em conta a emoção e a razão; a emoção é quente, a razão é fria. Decisões emocionais são entendidas como fracas e irreflexivas, enquanto as decisões refletidas seriam superiores ou, pelo menos, defensáveis.


De modo contra-intuitivo, Elizabeth Phelps, psicóloga PhD da New York University, nos mostra que as emoções são centrais à cognição (aquisição de conhecimentos), à tomada de decisões e à memória. Segundo a especialista, as emoções nos dizem o que é importante lembrar, nos ajudam a recuperar memórias e são essenciais à tomada de decisão.


Quer que alguém se lembre mais tarde de algo que você falou ou apresentou? Por que não se utilizar desta ferramenta poderosa em auxílio à memória do seu público - a emoção?