terça-feira, 13 de novembro de 2012

PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO DA ESPERA

A espera ociosa parece mais longa – assim, é razoável desenvolver alguma atividade ou distração para os clientes, enquanto não são atendidos; 

A espera pelo atendimento parece mais longa do que durante a realização do serviço – logo que um cliente chega a uma loja ou a um restaurante, deve ser imediatamente recebido, mesmo que somente com um cumprimento, sendo informado de que será atendido logo em seguida; 

A ansiedade aumenta a percepção da espera – o temor em relação à forma como o processo será conduzido e seus resultados faz com que a espera pareça mais longa, exigindo a adoção de medidas atenuantes, como dar início ao serviço, mesmo que tenha que ser interrompido, como no caso de uma triagem durante a espera por consultas médicas; 

Esperas imprevistas parecem mais longas – portanto, devem ser anunciadas logo que se configurem, não podendo ser subestimadas, logo,  a ocorrência de uma falha ou defeito em um equipamento deve ser imediatamente avisada aos clientes; 

Quanto mais valioso o serviço, mais tempo as pessoas estão propensas a esperar – um serviço é considerado valioso em função de sua importância, de sua disponibilidade, da competência do prestador e do nível de urgência do cliente, o que faz com que as pessoas aceitem esperar mais por ele; 

Esperas solitárias (desacompanhadas) ou desconfortáveis – ambientes nos quais haja uma sala de espera, no caso de serviços que não permitam assegurar pontualidade do atendimento, atenuam a sensação de demora pela possibilidade de observar e conversar com outras pessoas que também estão esperando pelo atendimento; 

A espera parece mais longa para usuários novos ou pouco frequentes do que para usuários costumeiros – os usuários acostumados ao serviço ou à espera por ele normalmente conversam com quem está utilizando o serviço pela primeira vez e isso acaba ajustando a expectativa dos novatos. 

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